O que as empresas que usam motion design com consistência tem em comum
- Simone Cyrineu
- 18 de nov.
- 3 min de leitura
Não é raro que uma empresa B2B nos procure querendo “um vídeo animado” para apresentar um produto ou contar sua história. O briefing, quase sempre, vem com um pedido claro: algo visualmente impactante, moderno, que explique bem o que fazemos.
Mas o que poucos percebem, especialmente nas primeiras conversas, é que o valor do motion design vai muito além da estética ou da explicação.
O motion é uma ferramenta de negócio.
E quando olhamos para as empresas que colhem resultados reais com esse tipo de conteúdo, um padrão fica evidente: elas têm uma comunicação madura.
Elas entendem que design em movimento não é um enfeite, e sim uma forma de acelerar entendimento e abrir portas que antes estavam fechadas pela falta de tempo, paciência ou contexto.
Essas empresas não pedem um vídeo. Elas têm um plano.
Elas já mapearam os pontos de atrito do discurso comercial, os gargalos na jornada do cliente, as perguntas que se repetem em toda apresentação ou pitch. Elas sabem que um bom vídeo não resolve tudo, mas pode resolver uma parte importante, desde que esteja alinhado a um objetivo claro.
Elas envolvem suas equipes internas, especialmente o time de vendas, desde os primeiros alinhamentos. Querem saber como aquele vídeo pode ser usado em uma reunião com o prospect certo, ou como ele pode servir de ponte para destravar uma conversa com um lead parado que talvez já tenha esfriado. E sim, elas perguntam se dá pra criar versões curtas, recortes específicos, se o vídeo pode ser integrado à apresentação do time ou enviado por WhatsApp. Porque elas pensam em distribuição desde o início.
E isso muda completamente a entrega.
Quando o motion entra como parte de uma estratégia de comunicação bem pensada, ele ganha força. É criado para contar a história certa, para a pessoa certa, no momento certo.
O roteiro, nesse caso, não é um exercício criativo isolado. Ele nasce de um olhar atento sobre o negócio e vem carregado de intenção.
Já as empresas que enxergam o vídeo como um fim, e não como um meio, geralmente se frustram. Elas querem dizer tudo em dois minutos. Elas acham que mostrar “quem somos” é suficiente para gerar desejo, pedem para animar o organograma ou listar os prêmios da empresa, sem considerar o que o cliente realmente quer saber: como isso me ajuda? Por que eu deveria ouvir você? Por que agora?
O motion, nesse contexto, não salva o discurso. Ele apenas amplifica o que já existe.
Por isso dizemos que a maturidade de comunicação não está no tamanho da empresa, nem no volume de investimentos em marketing. Está na capacidade de entender que comunicar é construir pontes e que ponte nenhuma se sustenta sem direção, estrutura e clareza.
O que temos visto aqui na thanks é que os melhores resultados nascem quando o cliente entra com essa consciência.
Quando ele sabe que está criando um ativo — uma ferramenta que pode ser usada em diferentes pontos de contato, que carrega a essência da marca e que entrega valor mesmo em 90 segundos.
Essas empresas perguntam menos “como vai ficar o visual?” e mais “o que essa peça precisa provocar?”. Elas se importam menos com o gosto pessoal e mais com o efeito que o vídeo vai causar em quem assiste.
E não se engane: isso não significa deixar de lado a criatividade ou o impacto visual. Muito pelo contrário. Significa usá-los a serviço de algo maior e mais relevante.
Motion design, quando bem usado, é um tradutor universal: transforma o técnico em acessível, o complexo em fluido, o frio em envolvente.
Ele dá ritmo à mensagem, cria tensão, pausa, respiro, exatamente como uma boa conversa de vendas deveria ser.
No fim das contas, as empresas que mais extraem valor do motion são aquelas que pararam de enxergar vídeo como uma peça de campanha, e passaram a tratá-lo como uma extensão do seu discurso comercial, institucional e estratégico.
E se você chegou até aqui, talvez também esteja nesse caminho.
Talvez você já tenha percebido que o problema não é a falta de vídeo por si só, é a falta de intenção por trás do vídeo.
Se for esse o caso, a gente pode conversar.
Entre em contato com a nossa equipe e vamos entender como o motion pode se encaixar na sua estratégia de comunicação, com propósito, clareza e impacto de verdade.




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